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01-04-2003

Meteosat pronto para o lançamento


Metereologia

Meteorologia Satélite Meteosat da segunda geração pronto para o lançamento A Agência Espacial Europeia (ESA) está a ultimar os preparativos para lançar hoje o primeiro de três satélites meteorológicos Meteosat da Segunda Geração (MSG) a partir da base de Kuru (Guiana francesa). Portugal, através do Instituto de Meteorologia (IM), coordena um projecto de investigação que envolve oito países europeus na exploração de serviços que vão beneficiar das capacidades destes satélites da EUMETSAT - Organização europeia para a exploração de satélites meteorológicos. O disparo deverá ocorrer ao fim da noite em missão a cargo do lançador europeu Ariane 5. O satélite, que permanecerá em órbita geostacionária a 36.000 quilómetros da Terra, sobre o continente africano, transmitirá as primeiras imagens no final de Outubro. O engenho deverá enviar para a Terra muito mais informação do que os instrumentos actualmente em funcionamento (até 20 vezes mais), de forma mais rápida e detalhada. Deste modo, as observações meteorológicas poderão ser melhoradas desde a órbita geoestacionária e as previsões do tempo ganharão em precisão. Depois do lançamento do MSG-1 sairá da órbita terrestre o antigo satélite Meteosat, o sétimo da sua geração, em funcionamento desde 1977. O novo satélite, construído em Cannes (sul de França) pelo fabricante Alcatel Space Industries, foi transportado para a base sul-americana em Maio e, em órbita, gravitará sobre o golfo da Guiné durante os próximos 12 a 15 anos. No projecto do MSG-1 colaboraram um total de cinquenta empresas subcontratadas em 13 países europeus. A colocação em funcionamento do novo satélite trará consigo uma nova forma de observar os fenómenos meteorológicos, que vai permitir aos cientistas prever com muito maior fiabilidade furacões e tempestades fortes. Este primeiro satélite vai estar equipado com 12 canais de transmissão de dados, em vez dos três de que dispõe o actual Meteosat. Ainda não existe um calendário definitivo para o lançamento dos outros dois MSG, mas o segundo satélite poderá ser colocado em órbita dentro de três anos. O investimento total no projecto MSG ascende a 1.337 milhões de euros, dos quais 475 milhões para o primeiro dos satélites (313 milhões provenientes dos 17 países membros da ESA, incluindo Portugal, e o restante colocado pela EUMETSAT. O Centro Nacional de Estudos Espaciais de Kuru, onde trabalham mais de 1.300 técnicos estrangeiros e cerca de 1.500 habitantes do país, foi fundado em 1967, tendo sido já palco para o lançamento de mais de 30 viagens do lançador Ariane. O projecto de investigação coordenado por Portugal, que vai explorar as capacidades dos satélites meteorológicos para a determinação de parâmetros ao nível do solo, assenta num consórcio formado por 13 instituições (três portuguesas: o IM, a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e a Universidade de Évora) de oito países europeus. A partir das informações que a nova geração de satélites vai disponibilizar será possível processar produtos e serviços destinados à agricultura, gestão dos recursos hídricos naturais, uso do solo, prevenção de catástrofes ou monitorização de secas. Ao IM cabe a coordenação global do projecto, além da coordenação administrativa e financeira. Lusa (27 Ago / 10:37)

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